
A pesquisa, que mede o nível de expectativa em relação ao governo, à mídia, às organizações não-governamentais e empresas, registra, neste ano, um baixo nível de crença do brasileiro em relação a tais instituições. Além disso, o resultado demonstra que o clima de euforia no Brasil chegou ao fim e confirma o ambiente de crise vivido na Europa, nos Estados Unidos e no Japão.
Na última medição, o Brasil liderou o ranking, com 80%. Este ano, o país ficou atrás de países como México, Argentina e Índia. Ainda assim, está à frente de Espanha, França, Alemanha e Estados Unidos. O primeiro lugar é ocupado pela China, que atingiu 76%.
Instituições
Globalmente, entre as instituições analisadas, a mídia foi a única que elevou a confiança atribuída, enquanto as demais (ONGs, governo e empresas) apresentaram retração. A queda mais acentuada afetou o poder público, que decresceu de 52% para 43%.
No Brasil, a mídia é a segunda classe de maior expectativa para o brasileiro. Segundo os dados locais, os meios tradicionais, como jornal ou televisão, são os mais confiáveis, com 51%, seguidos das mídias digitais, como blogs e portais, com 42%.
As redes sociais possuem a confiança de 21% dos entrevistados e os meios institucionais pertencentes a empresas, como sites corporativos, registraram 27% de confiança. Entretanto, revela o estudo, o brasileiro permanece cético: 56% precisam ouvir uma informação sobre qualquer empresa de três a cinco vezes, para confiar nela.
No que diz respeito às organizações não-governamentais e ao poder público, o levantamento aponta que estes perderam prestígio entre os brasileiros, em decorrência dos escândalos aos quais foram expostos no ano passado. Entre os setores mais respeitados, figuram tecnologia, alimentos e bebidas, bem como a indústria automobilística.
Público informado
Além de consultar o público em geral, a pesquisa da Edelman verificou a opinião do chamado público informado, pessoas de 25 a 64 anos, com formação superior e frequente contato com notícias e políticas públicas.
Neste grupo, globalmente, os setores mais confiáveis são, nesta ordem, os de tecnologia, automotivo e alimentos e bebidas, enquanto que bancos e empresas de serviços financeiros são os que desfrutam de menor credibilidade.
Por aqui, o estudo mostra que a percepção do público informado sobre o governo decaiu severamente, em comparação com a última medição, registando queda de 53 pontos percentuais, ao passar para 32%. A amostra geral ainda é mais descrente, pois apenas 27% acreditam no poder público, o pior desempenho da América Latina.
Fonte: http://br.finance.yahoo.com/news/Brasil-cai-12%C2%AA-posi%C3%A7%C3%A3o-inmoney-4191879023.html?x=0
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